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“NINGUÉM TEM MAIOR AMOR DO QUE AQUELE QUE DÁ A VIDA POR SEUS AMIGOS” (JO 15, 13).

“NINGUÉM TEM MAIOR AMOR DO QUE AQUELE QUE DÁ A VIDA POR SEUS AMIGOS” (JO 15, 13). A Arquidiocese de Montes Claros consternada com a tragédia ocorrida com os Quilombolas do Gorutuba, vem manifestar, através desta, seu pesar e solidariedade a todas as comunidades tradicionais que buscam com força e coragem o resgate de sua dignidade e a luta pelo direito desse nosso povo Quilombola.

ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS
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Montes Claros, 24 de agosto de 2011

    “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 13).

    A Arquidiocese de Montes Claros consternada com a tragédia ocorrida com os Quilombolas do Gorutuba, vem manifestar, através desta, seu pesar e solidariedade a todas as comunidades tradicionais que buscam com força e coragem o resgate de sua dignidade e a luta pelo direito desse nosso povo Quilombola.
    Nós, desta Igreja Norte Mineira, sentimos solidariamente a dor das famílias, das comunidades que se despediram de maneira violenta de seus entes queridos. E reiteramos nossa firme esperança na ressurreição destes nossos irmãos quilombolas, ceifados em plena peregrinação para Montes Claros, no anseio de manifestar sua garra, seus valores e a beleza de sua etnia.
    Somos um povo norte mineiro formado por diversas etnias, características culturais e manifestações religiosas diferentes. O que nos torna unidos e fortalecidos é a mesma alegria e entusiasmo na celebração da vida e a luta cotidiana por defendê-la. Por isso, apesar de doloroso, se manifesta neste momento a teimosa esperança do povo quilombola de ver respeitados seus valores, suas qualidades, suas comunidades, sua gente.  Representam, estes nossos irmãos e irmãs, semeados na seara de Deus de forma tão dura, um pouco deste nosso Brasil que não se cansa na lida por justiça e paz. Povo simples e forte, que se levanta, reage, luta, e que faz oferta da própria vida nos caminhos de nossos gerais, para que mais vidas frutifiquem na esperança de que a exclusão, a opressão não o cale jamais. “Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, permanecerá só; mas se morrer, produzirá muito fruto” (Jo 12, 24).
    Nossos sinceros sentimentos a todos os parentes, amigos, enlutados. E aos Quilombolas nosso apreço por sua luta, por seus direitos e por sua gente.

Dom José Alberto Moura.
Arcebispo Metropolitano de Montes Claros.

Pe. Adilson Ramos de Melo.
Coordenador Arquidiocesano de Pastoral.

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